terça-feira, 18 de setembro de 2012

achismo

eu tinha me esquecido o quanto blog é uma merda! porque se você escreve, você escreve merda e é porque a posteridade não me interessa que eu eu não tenho que interessar algum leitor. segundo porque primeiras, segundas e terceiras pessoas no ápice de seus egocentrismos acham que é para elas e esquecem que a única pessoa concreta deste blog, sou eu caro leitor; todo o resto pode ser inventado, copiado, plagiado, ridicularizado ou simplesmente atuado. terceiro porque quando você romantiza um texto e depois tem que explicar o porque é quando fode tudo. aí eu perco o tesão e uma tensão me sobe até as narinas. não consigo conviver com isso. não consigo existir assim.
se foder né.
porque, queridos, há séculos que o romantismo é uma escola bem diferente do realismo. e eu, cá entre nós, estaria mais para o dadaísmo.

procure no google.

e porque o amor não é a única merda da minha vida....é só uma pequena parte dela...
que resolvi escrever sobre outras temáticas e abortar momentaneamente a temática merdinha.

isso aqui não é novela. se o Manoel Carlos lesse isso aqui, iria me condenar por tortura. e não existe literatura de blog, sabecomé?
então agora vocês irão se deparar com coisinhas menos coisadas como: a arte de atrair desocupados. prós e contras de ter um vibrador. 10 razões para não parar de fumar. a ineficiência em fazer dietas. existe morte após vódeca? como gastar seu salário em 10 dias. como sorrir para estranhos. como não ser você mesmo em cinco tópicos. seja ofendido, pergunte-me como.

essas coisas...

no menos, vão pro blog da Natália www.adoravelpsicose.com.br que tá bom esses dias.

abracinhos ofensivos.


sábado, 15 de setembro de 2012

fix you

adendo: o que porra faz os homens quererem foder tudo que se movimenta? é uma merda previsível, superficial, egocêntrica e carente.

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meu corpo, conversando com o seu não conseguem ser um.
- é melhor.

são dois celulares desligados. quatro pés ao pé da cama. vinte dedos em duas costas. quatro pernas entrelaçadas. uma boca em uma nuca.  duas mãos agarradas. duas línguas dialogando. quatro olhos fotografando. alguns suspiros...e mil motivos pra isso tornar-se real.



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cansando.
 porque, rapaz dos olhos de vagalume, qualquer coisa de outra coisa na verdade não é 
coisa alguma.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

convencimento

sabe aqueles momentos em que você espera que alguém apareça e seja o responsável por determinada situação? sabe aquela sensação que o responsável já está presente e que é você. você é o único adulto responsável ali, e você não é muito bom nisso.

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vontade de te encostar contra a parede e comer as verdades saídas de tua boca.
você não se convence. não espera assim, me convencer né?
blah.

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ausência de sentir pele. de sentir meu ouvidos acarinhados. de sentir minha boca na pele dos ouvidos de alguém.
de ter o que sentir.
de ter por quem escrever.
de ter o que contar.
tudo tão surpreendetemente superficial.
tudo tão absurdo que me afoga os poros.
fria, eu fico sem ter o que sentir.

preciso de alguém que me roube os sentidos, o juízo e o que mais precisar.
preciso de alma, de corpo e que me consumam num gole só sem precisão.
preciso de pele viva. de ausência de fôlego. de mãos dadas. sabecomé?

- é.

domingo, 9 de setembro de 2012

arbítrio

difícil é sobreviver com a auto suficiencia... com a auto necessidade. com os altos e autos e baixos.
difícil é a porra da livre arbítrio. onde qualquer um pode te matar ou te manter vivo.
e sua vida se encerra em notas curtas de jornais.
você, com a porra do seu livre arbítrio egoísta nem entende a pretensão de se manter vivo.
e vive por dizer o quanto não é problema Seu.
 você não sabe onde ou quando o jogo vai mudar. você, com a porra do seu pseudo livre arbítrio, nem cogita a possibilidade de viver sem seu livre arbítrio! que porra de livre arbítrio é esse? se você não escolhe?
rá,

que porra você é?
quem porra você serve?
quanto porra você pôde, ou pode ser?

as estatísticas existirão. e você, com a porra do seu livre arbítrio sendo apenas mais uma.
porque tudo é uma merda, saca? a merda fede e se mexer fede mais. o negózi não é tentar fazer dela cheirosa, mas fabricar um cheiro que seja melhor que toda essa merda!
e podemos.
e a porra do livre arbítrio existe pra isso.
o minha arbitrária coragem me faz crer em tudo e em todos que possam sobreviver.
aqueles que não são zumbis de merda.
eu não sou um número de guerra.
eu vivo fazendo a guerra.
e só se vive em paz quando se aprende a guerrear.


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

bom dia...

difícil não é meu sol na sua cara, isso é mero detalhe.
não é sua tempestade em meu copo d´agua. não é mesmo.
difícil não é seu dedo na minha cara... não é minha vódeca na sua cara...
 não são suas flores mortas de dia seguinte no meu vaso.
difícil não são meus olhos perseguindo sua boca,

difícil é minha boca vendo seus olhos e falando "bom dia!"

domingo, 2 de setembro de 2012

i wish were here

meu amor, minha cor, minha aspirina...

solidão não se cura com mentiras...

eu menti. minto sempre. não consigo sentir. tô aprendendo sabe?
de no vo.
...how wish you were here.

sabecomé?

é assim: eu te gosto e não sei como não gostar. e dá frio na barriga, dá naúseas no estômago, dá gelo nas mãos, dá suor nos pés... dá tudo! menos vontade de tá longe.
dá medo.
 e por isso eu invento situações pra poder acabar.
todas mentiras.
nenhuma delas... como poderiam ser verdades? nem parecem comigo! como você pode acreditar?

eu quero uma segunda terceira chance. e quero quartas e quintas feiras cheias de sextas preenchidas com a sua sensação.
porque só isso já basta.

wish you were here,

e se fizer sentido. e se tuuuudo foi paranóia da meu juízo deformado. e com as sensações minhas que lido e talvez agora ignoradas...


liga o celular e me dá um recado.

eu acredito em nós.

e se silêncio vier... meu amor, minha cor e minha aspirina... me silenciará por todo o (exagero) sempre.



aquele Nosso beijo da Minha Iza que sempre é Sua.